Getúlio Lino Brito
ÓTIMO e MUITO ÓTIMO
Existe o superlativo absoluto analítico “MUITO BOM”, e o superlativo absoluto sintético ÓTIMO. O que não existe é “MUITO ÓTIMO”.
Se “MUITO ÓTIMO” fosse uma expressão aceita pela Gramática, também o seria:
MUITO PERTÍSSIMO
MUITO CLARÍSSIMO
MUITO VELOCÍSSIMO
MUITO SAPIENTÍSSIMO
MUITO AMABILÍSSIMO
Nota: “Superlativo absoluto” significa algo que já se encontra em seu mais alto grau, que não pode ser mais elevado. Exemplo:
BOM (adjetivo) - ÓTIMO (superlativo absoluto sintético)
MUITO BOM (superlativo absoluto analítico)
A Gramática não nos concede o direito de enxovalhar o vernáculo com o uso de expressões inadequadas.
Para não errar, devemos dizer:
MUITO BOM ou ÓTIMO
MUITO PERTO ou PERTÍSSIMO
MUITO VELOZ ou VELOCÍSSIMO
MUITO SÁBIO ou SAPIENTÍSSIMO
MUITO CLARO ou CLARÍSSIMO
NUNCA: MUITO ÓTIMO
Acrescentar mais uma carga semântica ao superlativo ÓTIMO é chover no molhado, ou melhor, é chover em terreno alagado.
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22 abril, 2009
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